terça-feira, 9 de outubro de 2012
Os Aquedutos Romanos
Aquedutos são galerias subterrâneas ou expostas à superfície que servem para conduzir água. Quase todas as civilizações da antiguidade construíram seus aquedutos, mas foi com os romanos que houve um grande desenvolvimento dos aquedutos. Seu sistema de abastecimento envolvia 11 aquedutos e o maior deles possuía 90 Km de extensão.
Os Aquedutos Romanos refletiam a filosofia romana de objetividade e praticidade. Roma nos deixou volumosas estruturas que tinham a função de conduzir a água pelas cidades. As fontes atestam que os romanos conheciam o sistema de transporte de água por canalização subterrânea e o de aquedutos em arcos suspensos que fora aprendido com os etruscos. Para o funcionamento da estrutura, a água era sempre proveniente de locais mais elevados, o que impulsionava a distribuição pelo sistema. A estrutura era construída em formas de arcos capazes de aguentar o peso. Os condutores eram feitos de tijolos e revestidos internamente por cimento. A água chegava nas proximidades das cidades e era despejada em reservatórios.Só então o líquido era conduzido por tubos de chumbo ou bronze para a residência dos mais ricos e para as termas. Os romanos necessitavam de muita água para suas atividades e também para o abastecimento domiciliar, das termas e chafarizes. Enquanto os ricos recebiam água em suas residências, a população mais pobre só podia retirar água das fontes públicas mediante o pagamento de uma taxa.
Aqueduto construído pelo imperador Trajano há 1900 anos
A Fontana di trevi (em italiano tre vie) localizada no cruzamento de três vias marca o ponto final do aqueduto Acqua Vergine,um dos mais antigos de Roma. Reza a lenda que em 19 aC uma virgem ajudou os soldados romanos a encontrar a fonte de água pura. Essa nascente abasteceu Roma por 400 anos.
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